Sabia que eu não iria gostar da graphic novel PERSÉPOLIS, de Marjane Satrapi, mas errei o motivo. Imaginei que leria uma chatíssima narrativa dos conflitos bélicos no Irã. Mas os primeiros capítulos, em que ela narra esta história, até a revolução de 1979, é a melhor parte. Começa a ficar chato a partir das suas aventuras de menina rica "exilada" na Europa, transando e se drogando até voltar para casa. Esperava um pouco mais de profundidade. É quase uma Bruna Surfistinha persa.