Acabo de retornar de uma agradabilíssima viagem ao Rio de Janeiro. No dia 4/12/2009 fui agraciado com o quarto lugar no Concurso de Contos da Fundação Petros (pela segunda vez), que este ano teve cerca de 300 participantes. A premiação foi realizada nas instalações da Academia Brasileira de Letras e contou com a participação da escritora Nélida Piñon, homenageada pelo Concurso, além do presidente da ABL, Cícero Sandroni, e demais escritores. O evento foi abrilhantado com a apresentação de um grupo musical que interpretou composições galegas, portuguesas e nordestinas. Na ocasião tive o prazer de conhecer a escritora carioca Rosa Pena e seu esposo, Antonio (ver fotos) e rever os amigos José Sergival, compositor e Jonivaldo, que nos ofereceu um delicioso almoço, no domingo.
 
No domingo, 6/12, senti o coração bater mais forte com a conquista do hexacampeonato pelo meu time do coração, o FLAMENGO, após um jejum de 17 anos. A cidade estava totalmente rubro-negra e feliz, não só pelo nosso título como pelos êxitos do Fluminense e Botafogo, que conseguiram escapar do rebaixamento e pelo retorno do Vasco à primeira divisão.
 
Em 7/12 realizamos, eu e Ana Cristina, uma visita ao Museu de Imagens do Inconsciente, em Engenho de Dentro, fundado pela grande psiquiatra e psicóloga junguiana Nise da Silveira, uma das mais brilhantes intelectuais brasileiras, com uma vida toda dedicada a causas nobres. Fomos muito bem recebidos pelo diretor Luiz Carlos Mello e pela coordenadora Gladys Schincariol, que nos abriu as portas do museu. Lá, podemos conhecer a exposição Arte Solidariedade (que integra o projeto Ano da França no Brasil), reunindo artistas do Brasil e da França, numa parceria com o Artame Gallery que também auxilia artistas fragilizados por transtornos psíquicos. Ficamos abismados com os maravilhosos resultados obtidos no tratamento artepsicoterapêutico e também com a fantástica qualidade artística de obras de pacientes como Emygdio de Barros, Fernando Diniz e Raphael Domingues, dentre outros. Uma pena que as autoridades (in)competentes não estejam destinando os recursos necessários para a manutenção desse importante trabalho (ver fotos).