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Território Inimigo
Literatura, História, Museologia e Numismática. Sítio de Goulart Gomes, o criador do Poetrix.
Meu Diário
18/03/2007 19h27
GUIMARÃES ROSA
"A gente tem que escrever para 700 anos. Para o Juízo Final..."

Esse fantástico João acertou mais uma vez. Ele, que estava muitos anos à frente, sabia do compromisso do escritor com a Literatura, com o futuro. Cervantes, Shakespeare, Dante, estavam 500 anos à frente. Rosa também está.
Publicado por Goulart Gomes
em 18/03/2007 às 19h27
 
17/03/2007 15h23
IMORTALIDADE
"Quanto aos escribas sábios, seus nomes durarão para sempre, enquanto seus contemporâneos serão esquecidos. As lápides estarão cobertas de areia, os túmulos esquecidos, mas seu nome será eternamente pronunciado por causa dos livros. UM LIVRO FAZ UM HOMEM SER LEMBRADO POR QUEM O LÊ".

Papiro Chester Beatty IV, texto de 3.500 anos, citado na revista UNIVERSO ESPÍRITA 39.
Publicado por Goulart Gomes
em 17/03/2007 às 15h23
 
17/03/2007 13h09
V CONCURSO INTERNACIONAL DE POETRIX - últimos dias
V CONCURSO INTERNACIONAL DE POETRIX

Com o objetivo de popularizar a linguagem poética POETRIX, o MIP - Movimento Internacional Poetrix está promovendo o V CONCURSO INTERNACIONAL DE POETRIX, que será regido pelo seguinte regulamento:


REGULAMENTO

1. POETRIX é um poema composto de título e uma estrofe de três versos (terceto) com um máximo de trinta sílabas métricas.
2. Cada autor pode enviar quantos poetrix inéditos (jamais publicados nem divulgados em qualquer meio) desejar, em português, inglês, italiano ou espanhol, sobre qualquer temática.
3. Os trabalhos deverão ser enviados em qualquer formato, em três vias, sob pseudônimo.
4. Junto com os trabalhos deverá ser enviado envelope lacrado onde, externamente, constará apenas os títulos dos poetrix e o pseudônimo do autor. Internamente deverá ser informado seu nome, endereço completo, telefone, e-mail, títulos dos poetrix, pseudônimo e breve curriculum literário.
5. Para cada poetrix deverá ser enviada uma taxa de R$ 1,00 (um real), para o Brasil; um dólar, um euro ou um peso argentino para demais países, até o dia 31/03/2007.
6. Os trabalhos deverão ser enviados para:

V CONCURSO INTERNACIONAL DE POETRIX – Caixa Postal 8622 – Ag. Shopping Itaigara – 41857-970 - Salvador – Bahia – Brasil.


VENCEDORES DAS EDIÇÕES ANTERIORES

1ª. edição: Enrique Anderson (Argentina)
2ª. edição: Ângela Togeiro (Minas Gerais, Brasil)
3ª. edição: Carlos Theobaldo (Rio de Janeiro, Brasil)
4ª. edição: Ronaldo Ribeiro Jacobina (Bahia, Brasil)


PREMIAÇÃO:

1. Primeiro Lugar: Troféu e divulgação permanente no site MOVIMENTO POETRIX.
2. Segundo ao Décimo Lugares: certificados e divulgação permanente no site MOVIMENTO POETRIX.
3. Os melhores concorrentes serão convidados a participar de publicação cooperativada.


Para maiores informações conhecer:
http://www.movimentopoetrix.com ou goulartgomes@hotmail.com
Publicado por Goulart Gomes
em 17/03/2007 às 13h09
 
16/03/2007 17h06
100 LIVROS RECOMENDADOS
Acabo de chegar de uma viagem rápida a São Paulo. Nem deu tempo de apreciar os muitos eventos culturais que rolam por lá. Só passei na livraria FNAC (que preços salgados!).

Aproveitei o pouco tempo disponível para - atendendo à sugestão do colega Denis - elaborar a lista MEUS CEM LIVROS PREFERIDOS (veja na área TEORIA LITERÁRIA).

No avião da T(CH)AM T(CH)AM T(CH)AM T(CH)AM, de volta, estava a cantora Margareth Menezes (simples e bela). Pensei: "se essa porra cair, nem assim eu vou ser primeira página no jornal A TARDE"...
Publicado por Goulart Gomes
em 16/03/2007 às 17h06
 
13/03/2007 01h12
PATATIVA DO ASSARÉ : Aos Poetas Clássicos
Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré é um gênio da poesia brasileira. De origem humilde e pouquíssima formação escolar é, sem dúvida, o maior dos nossos poetas populares, dono de uma criatividade impressionante. Apesar de escrever principalmente "versos livres", não poderia deixar de reverenciar esta sua bela poesia:

Aos Poetas Clássicos

Poetas niversitário,
Poetas de Cademia,
De rico vocabularo
Cheio de mitologia;
Se a gente canta o que pensa,
Eu quero pedir licença,
Pois mesmo sem português
Neste livrinho apresento
O prazê e o sofrimento
De um poeta camponês.

Eu nasci aqui no mato,
Vivi sempre a trabaiá,
Neste meu pobre recato,
Eu não pude estudá.
No verdô de minha idade,
Só tive a felicidade
De dá um pequeno insaio
In dois livro do iscritô,
O famoso professô
Filisberto de Carvaio.

No premêro livro havia
Belas figuras na capa,
E no começo se lia:
A pá; O dedo do Papa,
Papa, pia, dedo, dado,
Pua, o pote de melado,
Dá-me o dado, a fera é má
E tantas coisa bonita,
Qui o meu coração parpita
Quando eu pego a rescordá.

Foi os livro de valô
Mais maió que vi no mundo,
Apenas daquele autô
Li o premêro e o segundo;
Mas, porém, esta leitura,
Me tirô da treva escura,
Mostrando o caminho certo,
Bastante me protegeu;
Eu juro que Jesus deu
Sarvação a Filisberto.

Depois que os dois livro eu li,
Fiquei me sintindo bem,
E ôtras coisinha aprendi
Sem tê lição de ninguém.
Na minha pobre linguage,
A minha lira servage
Canto o que minha arma sente
E o meu coração incerra,
As coisa de minha terra
E a vida de minha gente.

Poeta niversitaro,
Poeta de cademia,
De rico vocabularo
Cheio de mitologia,
Tarvez este meu livrinho
Não vá recebê carinho,
Nem lugio e nem istima,
Mas garanto sê fié
E não istruí papé
Com poesia sem rima.

Cheio de rima e sintindo
Quero iscrevê meu volume,
Pra não ficá parecido
Com a fulô sem perfume;
A poesia sem rima,
Bastante me disanima
E alegria não me dá;
Não tem sabô a leitura,
Parece uma noite iscura
Sem istrela e sem luá.

Se um dotô me perguntá
Se o verso sem rima presta,
Calado eu não vou ficá,
A minha resposta é esta:
— Sem a rima, a poesia
Perde arguma simpatia
E uma parte do primô;
Não merece munta parma,
É como o corpo sem arma
E o coração sem amô.

Meu caro amigo poeta,
Qui faz poesia branca,
Não me chame de pateta
Por esta opinião franca.
Nasci entre a natureza,
Sempre adorando as beleza
Das obra do Criadô,
Uvindo o vento na serva
E vendo no campo a reva
Pintadinha de fulô.

Sou um caboco rocêro,
Sem letra e sem istrução;
O meu verso tem o chêro
Da poêra do sertão;
Vivo nesta solidade
Bem destante da cidade
Onde a ciença guverna.
Tudo meu é naturá,
Não sou capaz de gostá
Da poesia moderna.

Dêste jeito Deus me quis
E assim eu me sinto bem;
Me considero feliz
Sem nunca invejá quem tem
Profundo conhecimento.
Ou ligêro como o vento
Ou divagá como a lêsma,
Tudo sofre a mesma prova,
Vai batê na fria cova;
Esta vida é sempre a mesma.
Publicado por Goulart Gomes
em 13/03/2007 às 01h12
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